quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Aprenda sobre a Febre Chikungunya





Olá, manolos!


Vocês conhecem a Febre Chikungunya? Chiku o quê? Kungunya. A maioria das pessoas não conseguem nem pronunciar muito bem essa palavra. Parece até um espirro, não é verdade? (risos). Nada melhor que estar informado, principalmente quando o assunto é saúde e doença, para que possamos nos precaver e evitar certas enfermidades.


A febre Chikungunya é uma doença parecida com a dengue, causada pelo vírus do gênero Alphavirus, transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti infectado e, menos comumente, pelo mosquito Aedes albopictus. Seus sintomas são semelhantes aos da dengue: febre, mal-estar, dores pelo corpo, dor de cabeça, apatia e cansaço. Mas se você conhecer pessoas apáticas, como eu, não confunda com a doença (vale salientar). No entanto, a febre Chikungunya Também acomete as articulações: o vírus avança nas juntas dos pacientes e causa inflamações com fortes dores acompanhadas de inchaço, vermelhidão e calor local.


Essa doença, apesar de pouco letal, é muito limitante.  Teve seu vírus isolado em 1950 pela primeira vez, na Tanzânia. Chikungunya significa “aqueles que se dobram” no dialeto Makonde da Tanzânia, termo este usado para designar aqueles que sofriam com o mal. Os mosquitos transmitiam a doença para os africanos, mas a partir de 2004 se intensificou e em um período de dois anos, ocorreu um número estimado de 500 mil casos.

A epidemia propagou-se do Oceano Índico à Índia, onde grandes eventos emergiram em 2006 e infectou mais de 1,39 milhão de pessoas antes do final do ano. O surto da Índia continuou em 2010 com novos casos aparecendo em áreas não envolvidas no início da fase epidêmica.

A partir de 2010, o Ministério da Saúde passou a acompanhar e monitorar continuamente a situação do vírus causador da febre Chikungunya no Brasil, após registro de três casos contraídos no exterior.

O Ministério da Saúde confirmou, por meio de exames laboratoriais, 79 casos de Febre Chikungunya no país, até o dia 27 de setembro deste ano. Deste total, 38 são importados de pessoas que viajaram para países com transmissão da doença, como República Dominicana, Haiti, Venezuela, Ilhas do Caribe e Guiana Francesa.

Os outros 41 foram diagnosticados em pessoas sem registro de viagem internacional para países onde ocorre a transmissão. Desses casos, chamados de autóctones, oito foram registrados no município de Oiapoque (AP) e 33 no município de Feira de Santana (BA).

Em caso de suspeita da doença, é importante ir ao hospital ou clínica de saúde. O diagnóstico deverá ser feito por meio de análise clínica e exame sorológico (de sangue).

Atualmente, não há tratamento específico disponível para a febre chikungunya. Para limitar a transmissão do vírus, os pacientes devem ser mantidos sob mosquiteiros durante o estado febril, evitando que algum Aedes aegypti o pique, ficando também infectado.

É importante apenas tomar muito líquido para manter-se hidratado. Caso haja dores e febre, pode ser receitado algum medicamento antitérmico, como o paracetamol. Em alguns casos, é necessária internação para hidratação endovenosa e, nos casos graves, tratamento em unidade de terapia intensiva.

É importante evitar medicamentos à base de ácido acetilsalicílico (aspirina) assim como na dengue, pois podem causar sangramentos. Outros anti-inflamatórios não hormonais (diclofenaco, ibuprofeno e piroxicam) também devem ser evitados.

Gente, todo cuidado é pouco. Ao viajar para o exterior a atenção deve ser redobrada, pois nesses locais o fluxo de pessoas, vírus e bactérias são avassaladoras e nós humanos, somos limitados e frágeis na nossa essência. Isso pareceu tão triste, mas postarei assuntos mais descontraídos da próxima vez.

Boa leitura!

domingo, 26 de outubro de 2014

Política Hoje e Sempre









Olá, manolos!!

 

O ano de 1989 foi pra lá de importante. Além de ser o ano que eu nasci (risos), o país voltava a escolher seu presidente e a política estava na rua. Foi a primeira eleição presidencial por voto direto desde 1960. 

 

Entre os candidatos, estavam os líderes dos principais partidos: Ulysses Guimarães (PMDB - Partido do Movimento Democrático Brasileiro), Aureliano Chaves (PFL - Partido da Frente Liberal), Luiz Inácio Lula da Silva (PT – Partido dos Trabalhadores), Leonel Brizola (PDT - Partido Democrático Trabalhista), Mário Covas (PSDB – Partido da Social Democracia Brasileira), Paulo Maluf (PDS - Partido Democrático Social), Roberto Freire (PCB – Partido Comunista Brasileiro), Guilherme Afif Domingos (PL- Partido Liberal) e Ronaldo Caiado (PSD – Partido Social Democrático).

 

A grande novidade, no entanto, foi o ex-governador de Alagoas, Fernando Collor, que se candidatou por um partido pequeno e desconhecido na época. Ele era agressivo em seu discurso contra o governo de Sarney e tornou-se um fenômeno eleitoral da época após liderar as pesquisas de intenção de voto.

 

É importante lembrar-se do passado para perceber a dificuldade que existia com a falta de democracia e de liberdade de expressão. Hoje, os jovens tem total liberdade para discutir o que pensa e seguir seus próprios ideais, mas para conquistar essa nossa liberdade, muitos pagaram o preço com os piores dissabores da vida. 

 

É de extrema importância que haja valorização do voto, pois é através dele que podemos eleger os nossos representantes. Já ocorreram inúmeras decepções, mas o eleitor não deve se omitir, do contrário, estará sendo omisso consigo mesmo e prejudicando indiretamente o país como um todo. Não se deve desperdiçar um direito obtido depois de décadas de luta. O esforço daqueles que nos representavam em outrora não pode ter sido em vão. 

 

Hoje é um dia que pode mudar o rumo da nossa história. Reflitam sobre o governo que temos o que já foi conquistado e onde podemos chegar. Basta de candidato falando mal de outro candidato, de eleitor tratando mal outro eleitor. Queremos propostas e não promessas que nunca chegam.